Entenda o que é e como funciona o Simples Nacional

Ao abrir uma empresa, é necessário escolher um regime de tributação. Por isso, é de extrema importância que empreendedores tenham acesso ao Simples Nacional e entendam como ele funciona.

O Simples Nacional é um regime tributário, criado em 2006, com o objetivo de simplificar e recolher tributos das empresas de pequeno porte, possibilitando o pagamento dos impostos em uma única guia e evitando possíveis burocracias.


Como o Simples Nacional funciona

Para se enquadrar nesse regime sendo uma Microempresa (ME) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP), é necessário que a companhia tenha um lucro anual de no máximo R$ 4,8 milhões de reais. Além disso, existem os sublimites que são determinados pelos estados e pelo Distrito Federal.

Já para os Microempreendedores Individuais (MEI), que pagam uma alíquota fixa e contas com taxas mais baixas, os critérios para se enquadrar no Simples Nacional são:

  • Não obter capital em órgãos públicos;
  • Não possuir sócios no exterior;
  • Ter regularidade nos termos fiscais;
  • Não possuir dívidas.

Porém, antes de optar por esse regime é importante que você consulte uma empresa de contabilidade, pois existem algumas empresas que não podem se enquadrar no Simples Nacional por conta das atividades que exercem.


Obrigações anuais desse regime

  • DEFIS (Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais)
  • DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte)
  • DASN-Simei (Declaração Anual do Simples Nacional para Microempreendedor Individual)


Obrigações mensais desse regime

  • DAS (Documento de Arrecadação Simplificado);
  • GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social);
  • DCTFWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos);
  • DESTDA (Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação);
  • eSoial.

4 benefícios do Simples Nacional

  1. Possibilita que o empreendedor pague todos os impostos em uma única guia, o que facilita o processo de fiscalização de tributos;

  2. Facilidade no parcelamento, na negociação e na apuração de dívidas, diminuindo a burocracia e as chances de possíveis falhas;

  3. Por facilitar a quitação de dívidas, a empresa possui uma facilidade de regularização, recebendo benefícios comerciais diretos;

  4. Dependendo da atividade da empresa, é possível que a carga tributária seja reduzida em até 40%, além de ser um modelo de tributação supereconômico.

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